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A poluição está em guerra contra a sua pele!

Um fato bem conhecido é que a poluição do ar é um importante fator de risco à saúde1, e que cada vez mais há evidências de que isso seja uma das causas do envelhecimento prematuro da pele.

 

Existem fatores internos e externos que contribuem para este problema. Na TCL, nos concentramos nas externalidades, pois são elas que podemos tentar minimizar conscientemente. Dos externos, costumamos falar sobre a radiação solar e a fumaça de tabaco, mas é claro que a poluição ambiental também é um dos grandes protagonistas.
envelhecimento-prematuro
O envelhecimento da pele não implica apenas no aparecimento de rugas, ou na "flacidez" da pele (hipermobilidade) e na perda de elasticidade (elastose). Também inclui distúrbios de pigmentação (manchas), telangiectasias (“veias de aranha” vermelhas - mais comuns ao redor do nariz e nas maçãs do rosto) e ceratose seborreica (tumores de pele benignos). Neste post, vamos nos concentrar no papel da poluição na deterioração da pele.

Que tipos de poluentes atmosféricos existem?

Existem duas classes principais de poluentes atmosféricos: primários e secundários. Partículas e gases são considerados poluentes primários; o smog é considerado um poluente secundário e é o resultado da reação entre os poluentes primários.

Poluentes primários: partículas e gases2

As partículas ou material particulado são de vários tamanhos e composições químicas3. De modo geral, eles vêm do tráfego e dos processos industriais>3,4. O problema com essas partículas é que elas podem medir até 30 vezes menos que o diâmetro de um fio de cabelo3, podendo passar pela pele através dos folículos ou transepidermicamente5. Além de causar danos oxidativos por si próprios, eles também podem atuar como um veículo para outros compostos químicos que geram dano oxidativo adicional6. à medida que penetram nas camadas profundas da pele.

 

Vierkotter et al. foram os primeiros a demonstrar, em estudo publicado em 2010, a associação entre a exposição a essas partículas e o envelhecimento precoce da pele6 (aumento de manchas e rugas por aumento da concentração de partículas ligadas ao tráfego no ar).

 

Em relação aos gases poluentes da atmosfera, um deles é o dióxido de nitrogênio, cuja relação com o aparecimento de manchas na pele foi demonstrada em diversos estudos6,7.

Poluentes secundários: "SMOG"

Os poluentes primários (partículas e gases) também podem reagir entre si e com a temperatura e os raios UV, gerando poluentes secundários. São eles que formam o que conhecemos como smog2,4, cujo principal componente é o gás ozônio. Quando está na alta atmosfera, atua formando uma camada e nos protegendo dos raios ultravioleta. Porém, quando o ozônio se forma na baixa atmosfera (devido aos poluentes primários, o sol e as altas temperaturas), torna-se prejudicial à saúde8.

 

Sua ação na pele está associada à diminuição da concentração de antioxidantes como α-tocoferol (vitamina E) e ácido ascórbico (vitamina C), e ao aumento do dano oxidativo4,9, com as consequências que isso traz para a pele (inflamação, envelhecimento, câncer de pele).

 

É interessante notar que Thiele et al. demonstraram uma diminuição no dano oxidativo causado pelo ozônio ao tratar a pele com vitamina E10, e Cotovio et al. demonstraram a mesma diminuição nos danos ao aplicar vitamina C e outros antioxidantes nas células da pele11.

Dicas para se proteger dos danos causados ​​pela poluição:

  • Evite lavar a pele excessivamente, isso pode afetar negativamente a função da barreira natural da pele. Use um sabonete suave que não afete esta função.
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    • Use produtos que aumentem a barreira da pele e assim diminuam o acesso de partículas poluentes. Alguns deles são:
    • Hidratantes oclusivos, que formam uma camada que impede tanto a passagem das partículas na pele quanto a perda de água, favorecendo a integridade da barreira.
    • Hidratantes reparadores, que aumentam a barreira natural com componentes lipídicos que se integram na estrutura da pele e a reforçam.

 

Os Hidratantes noturnos TCL têm propriedades oclusivas, hidratantes e restauradoras, tornando-os uma escolha excelente para uma barreira reforçada e saudável da pele.

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  • Como a exposição aos raios UV potencializa os danos causados ​​pela poluição, a aplicação de protetor solar e antioxidantes é outra medida útil para proteger a pele.

     

    Como antioxidante recomendamos o Booster VIT-C/FE Anti Stress rico em vitamina C, vitamina E e ácido ferúlico, três poderosos antioxidantes que nos protegem da radiação UV e seus efeitos sobre dano oxidativo.
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Esperamos que este post tenha sido útil para você. Estamos à sua disposição para qualquer esclarecimento. :)

 

The Chemist Look Team

 

  1. Organización Mundial de la Salud. Calidad del aire ambiente (exterior) y salud. Atualização de setembro de 2016.
  2. Krutmann J, Bouloc A, Sore G, Bernard BA, Passeron T. The skin aging exposome. J. Dermatol. Sci. 2016; 85(3):152-161.
  3. Environmental Protection Agency. Particulate Matter (PM) Pollution. Atualização de setembro de 2016.
  4. Krutmann J, et al. Pollution and skin: From epidemiological and mechanistic studies to clinical implications. J. Dermatol. Sci. 2014;76(3):163-8.
  5. Lademann J, et al. Penetration von Mikropartikeln in die menschliche Haut. Der Hautarzt. 2004; 55(12):1117–1119.
  6. Vierkötter A, et al. Airborne particle exposure and extrinsic skin aging. J. Invest. Dermatol. 2010;130(12):2719-26.
  7. Hüls, A. et al. Traffic-Related Air Pollution Contributes to Development of Facial Lentigines: Further Epidemiological Evidence from Caucasians and Asians. J. Invest. Dermatol. 2016;136(5):1053-6.
  8. Air Now. El ozono y su salud.
  9. Thiele, J. J., Traber, M. G., Polefka, T. G., Cross, C. E. & Packer, L. Ozone-exposure depletes vitamin E and induces lipid peroxidation in murine stratum corneum. J. Invest. Dermatol. 108, 753–757 (1997).
  10. Thiele, J. J. et al. Ozone depletes tocopherols and tocotrienols topically applied to murine skin. FEBS Lett. 401, 167–170 (1997).
  11. Cotovio, J., Onno, L., Justine, P., Lamure, S. & Catroux, P. Generation of oxidative stress in human cutaneous models following in vitro ozone exposure. Toxicol. Vitr. 15, 357–362 (2001).
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