rostro de mujer con melasma

Melasma: O que fazer com essas manchas rebeldes

As manchas são um assunto recorrente de consultas, principalmente o melasma: aquela hiperpigmentação que costuma surgir geralmente pela excessiva exposição ao sol ou durante a gravidez. Nesse post abordamos sobre o assunto e tudo o que pode ser feito para prevenir (ideal) ou combatê-lo. ;)

O que é melasma?

É o aparecimento de manchas devido ao aumento da atividade dos melanócitos (células que produzem a melanina, o pigmento da pele). Geralmente são simétricas, com bordas irregulares e geralmente aparecem no rosto. É mais frequente nas mulheres e, normalmente nas de pele mais escura (Fitzpatrick IV a VI)1, ao contrário do que se costuma pensar.

A média de idade de início está entre 20 e 30 anos1,2. Quando as manchas aparecem na gravidez, o mais comum é que apareçam na segunda metade da gestação e desapareçam um ano após o parto3. Um dado que vale a pena insistir é que um estudo realizado em 2007 mostrou que a aplicação de FPS 50 todos os dias a cada 2 horas reduz as chances de aparecimento do melasma durante a gravidez4.

É frequente?

Dependendo do estudo e da população em que é feito, a frequência varia muito (entre 1% e 50%1 possivelmente devido aos diferentes tipos de pele e diferentes graus de exposição solar dependendo da região. Particularmente na população latina, um estudo mostrou predominância de 8,8%2.

O que causa o melasma?

Um dos principais fatores é a exposição aos raios ultravioleta. Tanto a exposição ao sol quanto as camas de bronzeamento artificial são gatilhos para causar o melasma. Além disso, outro fator importante é a predisposição genética, uma vez que 55% a 64% das pessoas com melasma têm antecedentes na família.

Os hormônios também desempenham um papel importante já que em mulheres grávidas, mulheres que fazem uso de anticoncepcionais oral ou terapia de reposição hormonal1, a frequência do melasma7 aumenta.

É importante esclarecer que nem todas as gestantes terão melasma, nem todas as pessoas que tomam sol ou que têm parentes com melasma terão: É a interação entre os fatores que determinará o seu aparecimento.

Em que áreas geralmente aparece?

As áreas mais frequentes são três:

  • Na região do centro do rosto (testa, nariz e queixo).
  • Na região malar (maçã do rosto).
  • Na área da mandíbula.

A apresentação mais típica (50-80%) é nas áreas do centro do rosto. Com menor frequência, também podem aparecer manchas nas áreas como pescoço, tórax e braços (melasma extra-facial)1.

O que acontece no nível da pele?

Ocorre uma hiperpigmentação que pode ser na epiderme (camada mais superficial da pele), na derme (segunda camada da pele) ou em ambas1. Em linhas gerais, o que ocorre é que os melanócitos (células produtoras de melanina) são maiores e mais carregados de pigmento8, o que se traduz em uma mancha marrom que pode ser vista a olhos nus.

O que posso fazer?

Embora o melasma seja crônico e tende a ser rebelde e a voltar9, existem várias opções de tratamento. Isso inclui produtos tópicos (cremes), peelings e outros procedimentos (como lasers)1.
Existe um pilar fundamental que é comum em todos os tratamentos e que também ajuda a prevenir: A proteção UV. Nenhum tratamento de melasma será eficaz se não cuidarmos do sol.
Além disso, é importante também proteger a pele da luz azul emitida principalmente pelas telas eletrônicas, uma vez que pode causar aumento na produção de melanina causando manchas e hiperpigmentação10.

Tratamentos tópicos:

Existem vários ativos despigmentantes que funcionam e geralmente são o tratamento de escolha para começar. Os mais comuns são:

A hidroquinona, o ácido ascórbico (vitamina C), o ácido azelaico e o ácido kójico despigmentam porque inibem a enzima que produz a melanina (pigmento da pele).
O ácido ascórbico (vitamina C), tem o benefício adicional de ser fotoprotetor devido à sua ação antioxidante (ou seja, adiciona proteção contra os danos do sol).
A niacinamida (vitamina B3), por sua vez, não reduz a formação de pigmentos, mas interfere na sua passagem do melanócito para as células mais superficiais (e visíveis) da pele.
O ácido dióico, atua por dois mecanismos diferentes: Inibe a síntese de melanina e também interfere na sua passagem para as células de superfície11 (como a niacinamida).
Os retinóides, estimulam a renovação dos queratinócitos, e assim eles também podem ajudar, mas os resultados são mais demorados.
Os corticosteroides, por último, auxiliam por sua ação antiinflamatória, que reduz a produção de pigmentos1.
Como seus mecanismos de ação são diferentes, eles apresentam resultados muito bons quando combinados.

É importante enfatizar que a Hidroquinona e os Corticosteróides não são considerados produtos cosméticos, portanto devem ser prescritos e controlados por um médico.

Peelings

Eles geralmente são usados ​​como um auxílio no tratamento tópico e são realizados por esteticistas e/ou dermatologistas. Dentre os peelings normalmente indicados para o melasma, os mais comuns são com ácido glicólico, ácido salicílico, TCA (Ácido Tricloroacético) e tretinoína9. Aqueles que contêm ácido mandélico12 também são muito úteis.
Geralmente, não são recomendados no verão, porque requerem extremo cuidado com o sol.
*Nota: Eles são eficazes especialmente no combate do melasma epidérmico (superficial).

Quais os produtos da TCL que atenuam as manchas?

Juntas, a vitamina C e a niacinamida são ideais para suavizar manchas, pois atuam por meio de mecanismos distintos, de modo que se complementam. Além disso, eles deixam uma pele divina em muitos aspectos! :)
O ideal é usar um AM e o outro PM.
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Esperamos que você tenha achado útil este post. Estamos à disposição para qualquer dúvida ou esclarecimento!

The Chemist Look Team

 

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  2. Achar A, Rathi SK. Melasma: a clinico-epidemiological study of 312 cases. Indian J Dermatol. 2011;56(4):380-2.
  3. Tyler KH. Physiological skin changes during pregnancy. Clin Obstet Gynecol. 2015;58(1):119-24.
  4. Lakhdar H, Zouhair K, Khadir K, Essari A, Richard A, Seité S, Rougier A. Evaluation of the effectiveness of a broad-spectrum sunscreen in the prevention of chloasma in pregnant women. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2007;21(6):738-42.
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