Tudo sobre ácido mandélico

Tudo sobre ácido mandélico

O ácido mandélico é um esfoliante com múltiplos benefícios para a pele, sendo um dos melhores aliados para quem busca ação antienvelhecimento, luminosidade, textura homogênea e melhora da pele com tendência acneica. Neste post, você encontra tudo o que precisa saber sobre esse ativo!

Índice

O que é ácido mandélico?

O ácido mandélico é um esfoliante que pertence à família dos alfa-hidroxiácidos (assim como o ácido glicólico). Foi descoberto a partir das amêndoas amargas, e daí deriva seu nome, pois em alemão a palavra "mandel" significa amêndoas1. Devido às suas características químicas, o ácido mandélico é bem tolerado por todos os tipos de pele, incluindo peles sensíveis2. A sua alta tolerância, somada aos múltiplos benefícios que proporciona à pele, fazem dele o produto ideal para quem quer começar a usar Esfoliantes.

Para que serve o ácido mandélico?

De forma resumida, é um ativo ideal para quem busca1,2,3,4:

  • Unificar a textura da pele.
  • Ação antienvelhecimento.
  • Melhorar a firmeza e elasticidade da pele.
  • Melhorar a aparência das peles propensas a acne.
  • Suavizar manchas.
  • Adicionar luminosidade.

A seguir, veja detalhadamente, cada um destes benefícios!

Quais são os benefícios do ácido mandélico?

O ácido mandélico, como todos os esfoliantes químicos, promove a descamação das camadas mais superficiais das células da pele e evita o acúmulo de células mortas5. Desse jeito, favorece a renovação celular, uniformiza a textura da pele e aumenta sua luminosidade.

Da mesma forma que o ácido glicólico, seu uso contínuo repara os sinais de envelhecimento, pois atua na derme, aumentando os níveis de colágeno, ácido hialurônico e outros GAGs (glicosaminoglicanos) que diminuem com o passar do tempo2,6.

Graças a isso, o ácido mandélico produz uma melhora na elasticidade e firmeza da pele4 além de uma redução nas rugas e linhas de expressão1,3.

Por outro lado, ele previne a formação de acne e melhora a aparência desse tipo de pele3,7. A acne é uma doença de pele na qual os poros ficam obstruídos por células mortas e o sebo se acumula, levando ao desenvolvimento de lesões não inflamatórias chamadas "comedões". Por sua vez, se esses poros forem infectados por uma bactéria chamada Cutibacterium acnes, são produzidas lesões inflamatórias ("pústulas" e "pápulas")8,9,10.
O ácido mandélico é capaz de prevenir isso devido à sua ação esfoliante, que impede que as células mortas se acumulem e entupam os poros e suas propriedades antimicrobianas, evitando que sejam infectados1,2,5,7,11.

Por todos os benefícios mencionados acima, o ácido mandélico é o ingrediente ativo ideal para combater a acne adulta, pois sua ação antienvelhecimento2 se soma aos seus efeitos sobre a acne.

Por fim, o ácido mandélico tem a capacidade de suavizar manchas e unificar o tom da pele, pois melhora a distribuição da melanina: o pigmento da pele, sendo útil para cicatrizes de acne hiperpigmentadas, melasma e lentigo1,2,3,7.

Para quem o ácido mandélico é recomendado?

O ácido mandélico é bem tolerado por todos os tipos de pele, mesmo as sensíveis2. Inclusive, é recomendado se você busca ação antienvelhecimento e luminosidade, mas sua pele não tolera o ácido glicólico5. O ácido mandélico tem um tamanho de molécula maior que o ácido glicólico, por isso penetra lenta e uniformemente nas camadas, tornando-o mais suave para a pele2,5.

Além disso, ele é bem tolerado por todos os fototipos de pele: da pele muito clara à pele escura. O que são fototipos de pele? É um conceito usado para classificar as peles de acordo com sua sensibilidade ao sol. Essa é uma grande vantagem do ácido mandélico, pois o ácido glicólico (outro esfoliante da mesma família) tende a causar irritação na pele escura1,11.

Se você deseja usar este ácido ou outro, mas não tem certeza de qual escolher, recomendamos o post do blog: Qual é o esfoliante mais adequado para a sua pele?

Em que concentrações o ácido mandélico é usado?

Se usado cosmeticamente, de acordo com o painel de especialistas da Cosmetic Ingredient Review (CIR), sua concentração não deve exceder os 10 %, e pode ter um pH mínimo de 3.510,12. Concentrações superiores a 10 % podem ser utilizadas para peelings que tratem sinais de fotoenvelhecimento, acne, cicatrizes, melasma e distúrbios de pigmentação. Nesses casos, deve ser sempre utilizado sob supervisão profissional2,10,12.

Para ler mais sobre esfoliantes químicos com ácido mandélico ou outros esfoliantes, recomendamos os seguintes posts do nosso blog:

Em qual produto The Chemist Look você encontra o ácido mandélico?

Esfoliante com ácido mandélico

O Esfoliante MA combina os benefícios de dois esfoliantes: ácido mandélico 8 % e gluconolactona, com as propriedades de um peptídeo prebiótico: equilibra a microbiota da pele, melhora a função de barreira e previne a desidratação; e dois extratos botânicos: malva e aloe que adicionam ação hidratante e calmante e melhoram a tolerância deste produto.

Como usá-lo?

Recomendamos aplicar 4 gotas aprox. de Esfoliante MA no rosto, espalhar com os dedos e massagear suavemente. Você pode usá-lo uma ou duas vezes por dia, dependendo da tolerância da sua pele. Não precisa de enxágue, e deve ser aplicado após o Limpador e antes do Booster. É importante associar seu uso com a aplicação diária de protetor solar FPS 30 ou superior e evitar a exposição prolongada ao sol.

Posso combinar o Esfoliante MA com outro esfoliante?

Sim. Você pode alternar um por dia ou aplicar dois todos os dias, um na rotina da manhã e outro na rotina da noite, dependendo da resposta e tolerância da pele. Você também pode usar dois esfoliantes na mesma rotina, mas em partes diferentes do rosto. Por exemplo, se você tem a zona T mais oleosa, pode aplicar o Esfoliante MA nessa área e o Esfoliante MB, que tem propriedades hidratantes, nas maçãs do rosto e bochechas, que costumam ser mais secas.

Encontre este Esfoliante junto com outro Esfoliante no kit Duo de Esfoliantes. A combinação de dois deles potencializa suas ações e proporciona os benefícios específicos de cada um. Você pode escolher a dupla mais adequada para a sua pele.

O Esfoliante MA pode ser usado no verão?

Sim. É importante associar o seu uso com a aplicação diária e frequente de protetor solar FPS 30 ou superior e evitar a exposição prolongada ao sol: no verão e em qualquer estação do ano.

Esperamos que este post tenha sido útil! Estamos à disposição para qualquer consulta.

The Chemist Look Team.

 

  1. Taylor, Mark B. "Summary of Mandelic Acid for the Improvement of Skin Conditions." Cosmetic Dermatology, June 1999.
  2. Tung, Rebecca C, and Mark G Rubin. Chemical Peels. Philadelphia Elsevier Saunders, 2011.
  3. Farris, Patricia K, and Barbara A. Green. Cosmeceuticals and Cosmetic Practice - Cosmeceutical Uses and Benefits of Alpha, Poly and Bionic Hydroxy Acids. Chichester, West Sussex, Uk John Wiley & Sons Ltd, 2014.
  4. Jacobs, Stanley, and Eric Culbertson. “Effects of Topical Mandelic Acid Treatment on Facial Skin Viscoelasticity.” Facial Plastic Surgery, vol. 34, no. 06, 2014, pp. 651–656, 10.1055/s-0038-1676048.
  5. Castillo, David E., and Jonette Keri. “Chemical Peels in the Treatment of Acne: Patient Selection and Perspectives.” Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, vol. Volume 11, July 2018, pp. 365–372, 10.2147/ccid.s137788.
  6. Yu, Ruey J, and Eugene J Van Scott. “Alpha-Hydroxyacids and Carboxylic Acids.” Journal of Cosmetic Dermatology, vol. 3, no. 2, Apr. 2004, pp. 76–87, 10.1111/j.1473-2130.2004.00059.x.
  7. Garg, Vijay Kumar, et al. “Glycolic Acid Peels versus Salicylic-Mandelic Acid Peels in Active Acne Vulgaris and Post-Acne Scarring and Hyperpigmentation: A Comparative Study.” Dermatologic Surgery: Official Publication for American Society for Dermatologic Surgery [et Al.], vol. 35, no. 1, 1 Jan. 2009, pp. 59–65, 10.1111/j.1524-4725.2008.34383.x.
  8. JOHN J. RUSSELL, M.D. “Topical Therapy for Acne.” Am Fam Physician. 2000 Jan 15;61(2):357-365., 15 June 2000.
  9. Dréno, B., et al. “Cutibacterium Acnes (Propionibacterium Acnes ) and Acne Vulgaris: A Brief Look at the Latest Updates.” Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, vol. 32, June 2018, pp. 5–14.
  10. Draelos, Zoe Diana, and Lauren A. Thaman. Cosmetic Formulation of Skin Care Products. Cosmetic Science and Technology Series - Volume 30.
  11. Adamski, Zygmunt, et al. “Acne – Therapeutic Challenges to the Cooperation between a Dermatologist and a Cosmetologist.” Advances in Dermatology and Allergology, vol. 38, no. 1, 2021, pp. 21–31, 10.5114/ada.2021.104273.
  12. Cosmetic Ingredient Review (CIR). Safety Assessment of Alpha Hydroxy Acids as Used in Cosmetics. 13 Nov.2013.
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